Não sei onde que aprendi este nome “abelhas de botas”.. como não sei nada sobre elas comecei a “googlar” e descobri que o nome mais popular é Abelhas Jataí-amarela – Científico: Tetragonisca angustula.

A espécie apresenta cabeça e tórax pretos, abdomem escuro e pernas pardacentas, medindo até 4 mm de comprimento, fazem uma entrada de cera na colmeia a qual fecham quando se aproxima algum perigo, tem o hábito de morder a roupa e se enroscar nos cabelos se for provocada, mas não tem ferrão sendo considerada uma abelha de dócil e de fácil manejo pelos meliponicultores. Produz mel claro e de aroma suave e muito caro.

Várias espécies que, normalmente, utilizam ocos existentes em troncos e ramos, ocasionalmente, constróem seus ninhos em cavidades existentes em paredes de pedra, alicerce de construção.

O ninho apresenta uma entrada, que normalmente é característica para cada espécie ou gênero (em muitos casos é possível a identificação das abelhas a partir da entrada do seu ninho). Muitos constróem a entrada utilizando cerume, muitas vezes um simples tubo por onde as abelhas entram e saem e onde guardas ficam postadas, defendendo a entrada.

Em algumas espécies, este tubo se alarga formando uma ampla plataforma onde se postam as guardas. Outras utilizam resina para a construção da entrada. Em determinadas espécies a entrada é ampla, normalmente guardadas por diversas abelhas e pela qual entram e saem muitos indivíduos ao mesmo tempo. Outras constróem entradas estreitas por onde passa uma única abelha por vez e que é guardada por uma só abelha que fecha a entrada com sua cabeça. As diversas espécies do gênero Partamona constroem com barro a ampla entrada característica de seus ninhos.

À entrada segue-se um túnel construído com cerume, resina ou barro que vai até a região onde é armazenado o alimento. Existem outras espécies que a entrada segue-se um vestíbulo, imitam um ninho abandonado, ao qual segue-se estreita entrada que dá acesso à área interna do ninho. Esta estrutura esta, aparentemente, relacionada a proteção do ninho contra invasores.

O alimento é armazenado em potes construídos com cerume. Mel e pólen são armazenados em potes separados.